A manhã de quarta-feira (28) foi de luta contra o mosquito da dengue pelas ruas na Aparecida.
Sendo assim, a Secretaria de Saúde promoveu o 24º Mutirão de Combate ao Aedes aegypti do ano, com a eliminação de 64 focos com larvas de mosquito em 1.618 imóveis visitados.
Divididos em vários grupos, 60 agentes de combate a endemias – todos identificados com uniforme e crachá funcional – percorreram imóveis localizados no entorno das avenidas Almirante Cochrane, Coronel Joaquim Montenegro, Afonso Pena e Rua Vergueiro Steidel.
“O objetivo do mutirão é conscientizar a população sobre os perigos da doença, e fazer com que todos ajudem no combate por meio de medidas simples, como o descarte correto dos materiais que podem acumular água e reforçando a importância de limpeza dos ralos, onde normalmente encontramos maior índice de criadouros. Por isso, fazemos regularmente esta varredura para eliminar os focos”, disse o supervisor de área, Fábio de Melo Vieira.
Além disso, na ação desta quarta, foram encontrados focos em ralos externos, balde, piscina, pote plástico, poça d’água e vasos de planta. Em uma das casas, foi encontrada larva dentro de casca usada como adubo no jardim e, como não havia sido triturada para essa finalidade, acumulou água.
Educação
Durante as inspeções os agentes também realizaram um trabalho educativo com a população sobre como prevenir as arboviroses mais comuns, como dengue, chikungunya e zika. Além de outras doenças.
Desse modo, a Terra Santos disponibilizou 25 colaboradores e um caminhão para a retirada de materiais inservíveis das vias públicas e imóveis visitados.
No sábado (1º), a equipe retornará ao bairro para eliminar pendências e visitar os imóveis que por algum motivo não puderam ser visitados e, na próxima quarta (4), será realizada a segunda parte do mutirão.
Balanço
Considerando os 24 mutirões realizados neste ano em Santos, foram eliminados 1.341 focos com larvas de mosquito e 1.761 recusas. Santos contabiliza 1.774 casos de dengue e 22 casos de chikungunya em 2025.
O mosquito
As fêmeas do mosquito Aedes aegypti depositam ovos em locais de água parada. Esses ovos necessitam de água e calor para eclodir. Assim, surgem as larvas, que mais tarde se transformam em pupa e, por fim, em mosquito.
Portanto, somente as fêmeas se alimentam de sangue humano, necessário inclusive para a maturação de seus ovos antes de serem depositados. Porém, se essa fêmea tiver picado uma pessoa infectada por dengue ou chikungunya, ela se torna transmissora dos vírus ao sugar o sangue de outros indivíduos.
Vacina
Além disso, a vacina contra a dengue segue disponível nas policlínicas para crianças e jovens de 10 a 14 anos. Para completar o esquema vacinal, são necessárias duas doses, com intervalo de três meses entre elas.
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