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literatura

27 DE NOVEMBRO DE 2025

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Histórias inéditas do mundo dos cruzeiros

Especialista em cruzeiros relembra histórias inéditas e fala sobre a evolução do setor no Brasil

Por: Da Redação

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Referência nacional no setor de cruzeiros marítimos, Francisco Ancona Lopez lança Memórias do Deck, livro que reúne mais de 900 fotografias e histórias emblemáticas de uma trajetória de quatro décadas a bordo. Mesmo após somar cerca de 1.300 dias de navegação, o especialista garante não subir mais em navios — mas segue imerso no vasto acervo construído ao longo da carreira.

O episódio inesperado que ficou de fora do livro

Entre tantos relatos, um dos mais emblemáticos acabou fora da publicação. Francisco relembra a colisão entre o navio Eugenio C e um contratorpedeiro da Marinha do Brasil, na orla do Rio de Janeiro, durante uma viagem de Réveillon, nos anos 1980. O cruzeiro foi cancelado.

“Foi um desafio administrar a crise envolvendo imprensa e passageiros. Felizmente, os danos foram apenas materiais, mas poderia ter sido uma grande tragédia”, afirma.

A transformação dos cruzeiros no Brasil

Ao longo das décadas, Francisco acompanhou a evolução do setor e a transformação na experiência de viajar pelo mar. Para ele, os navios cresceram, a tecnologia avançou e os cruzeiros tornaram-se mais acessíveis ao público.

“Perdeu-se um pouco da elegância e do glamour, mas ganhamos em conforto. O auge no Brasil foi entre 2000 e 2010, quando chegamos a operar com cerca de 20 embarcações simultaneamente”, destaca.

A foto mais simbólica do acervo

Entre aproximadamente 50 mil imagens catalogadas, a escolhida para a capa da obra carrega forte valor simbólico. O registro mostra um navio cercado por cerca de 100 veleiros em Copacabana, durante a largada de uma regata que marcou o início da temporada de cruzeiros nos anos 1980.

“Foi um evento midiático. Hoje seria praticamente impossível repetir algo assim por questões de autorização e segurança”, relembra.

Depois de tantas viagens, algo ainda surpreende?

Questionado sobre o que ainda o emociona, Francisco é direto:

“Hoje, nada mais me surpreende. Não subo mais a bordo. Cumpri meu ciclo.”

Agora, longe das rotinas dos portos e navios, ele prefere passar as férias em terra firme, revisitando o próprio arquivo e revivendo histórias que ajudaram a construir a memória da navegação turística no Brasil.

Para mais informações ou para adquirir o livro, acesse:
www.memoriasdodeck.com.br

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