Superação, coragem e empoderamento. Esses são os pilares da coleção de bolsas criada pela NYT em parceria com Priscilia Quëiroz, fundadora do Instituto Mulheres que Decidem. São 11 modelos, cada um inspirado na história de uma mulher que venceu a vulnerabilidade social e reconstruiu a própria vida.
Diante dos acessórios, a empreendedora Andréia Tavares, uma das homenageadas, se emocionou. “Chorei. Não de tristeza, mas de gratidão. Pela primeira vez, senti que minha história valia ser contada”.
Para ela, o reconhecimento não foi apenas simbólico. “Isso me reacendeu. Eu me reconectei com aquela mulher que eu fui um dia e que agora tem força para continuar”.
A também empreendedora Rosilene Reis, outra homenageada, compartilha sentimento semelhante. “Quando vi meu nome na bolsa, eu travei. Foi como um abraço no coração”. A profissional lembra que, por muito tempo, achou que sua história não tivesse importância. “Agora, vejo que tudo o que passei me trouxe até aqui. E isso me deu orgulho de mim”.
A criadora da coleção e fundadora da NYT, Joseane Tostes, confessa que o projeto mudou a forma como ela vê a moda. “Eu me envolvi de um jeito que não esperava. Não estou lançando produtos. Estou contando histórias que merecem ser ouvidas”. Segundo ela, cada peça tem alma. “Essas mulheres me ensinaram mais do que qualquer curso: trouxeram verdade”.
Já Priscilia Quëiroz reforça que o objetivo sempre foi empoderar. “Esse projeto superou tudo. As meninas se reconheceram, choraram, sorriram e se emocionaram. Foi mais que um presente: foi reparação”.
Por essa razão, Rose reflete: “A gente passa por tanta coisa calada. E agora, todo mundo está olhando para a gente com respeito”.
Por fim, Andreia conclui com firmeza: “Meu nome está numa bolsa. Mas minha história está viva. E, agora, o mundo inteiro pode ver isso”.