Atenção especial
A Baixada Santista – uma das principais rotas de turistas do País – e polo gerador de negócios e riquezas, especialmente em razão do Porto de Santos, também esconde problemas sérios.
Um deles: a mortalidade infantil.
Números preocupantes
Dados do Painel de Monitoramento da Mortalidade Infantil e Fetal , do Ministério da Saúde, revelam um aumento médio no total de mortes nas faixas etárias iniciais nos primeiros oito meses do ano passado em relação aos anos anteriores completos na região.
Uma morte a cada dois dias
Em 2020, em plena pandemia, foram 166 bebês, número que cresceu para 174 em 2021 – média de 14,5 por mês. Até agosto último, foram 119 casos, com média mensal de 14,87.
Aliás, Santos e Guarujá se destacam neste triste ranking.
Caminhão derrubou passarela na Fabril (cota 95), interrompendo o tráfego em ambos os sentidos da Anchieta. Foto: Redes Sociais
Vulnerabilidade
O choque de uma carreta em uma passarela de concreto na descida da Anchieta, já em Cubatão, na noite de quinta e a liberação das pistas após quase 12 horas pela concessionária revela a vulnerabilidade que a Baixada Santista sofre em relação ao Sistema Anchieta-Imigrantes.
Quase 24 horas após o acidente, a Anchieta ainda registrava os reflexos, com quilômetros de congestionamentos rumo ao litoral.
Passou da hora
Por isso, já que o governo paulista anunciou uma terceira pista na ligação entre planalto e litoral espera-se a agilidade nos trâmites necessários para início das obras.
Sorte
O Porto de Santos, por sua vez, só não parou pelo fato de 801 caminhões estarem atuando em terminais espalhados pelo cais, o que garantiu a continuidade das operações durante o período que a Anchieta ficou fechada em ambos os sentidos.
Mas se o acidente ocorresse mais cedo – quando o fluxo de caminhões é bem maior – o impacto na cadeia logística seria significativo e os prejuízos maiores.
Mistérios debaixo do solo
Além do atraso na entrega das mercadorias em razão do acidente na Anchieta, moradores e comerciantes, em especial, enfrentaram outro problema nesta sexta.
Ou seja, a falta de água em vários pontos em decorrência de obras emergenciais na canalização da Sabesp em frente ao Posto 4, na orla do Gonzaga, em Santos, atingindo especialmente moradores da Zona Leste da cidade.
Foto: Nando Santos/Arquivo
Cidade dos cones
Aliás, são cada vez mais visíveis os problemas decorrentes da antiga canalização da empresa no solo santista. Com canos com mais de 60 anos de existência, vários ainda de ferro, a corrosão – e os problemas – são inevitáveis.
Por isso, não faltam cones (e novos buracos) surgindo pelas vias públicas da Cidade.
Sem contar com a verticalização crescente e os impactos no solo.
Nova fachada do Hospital Guilherme Álvaro será entregue na primeira semana de abril, após mais de dois anos de espera. Foto: Nando Santos
Nova fachada
Após anos de espera, a nova entrada do ambulatório e a fachada do Hospital Guilherme Álvaro serão entregues.
Assim, a previsão é que a entrega ocorra na primeira quinzena de abril.
Animada
Secretária de Educação, Audrey Kleys, está animada com a retomada das atividades no Cais Milton Teixeira diante da criação de um núcleo da Jornada Ampliada.
Afinal, na pandemia, o local foi invadido e depredado e hoje passa por reformas.
Dessa forma, a previsão é que o espaço seja entregue até o final de julho.
Quem responde?
Afinal, qual..
será o destino político de Mongaguá, cuja decisão do TSE tem previsão de ocorrer na terça (18) em relação ao prefeito eleito Paulo Wiazowski Filho?
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