Equipes e maquinários pesados foram mobilizados pela Prefeitura desde as primeiras horas da última quarta-feira (30) para limpar a orla da praia após a forte ressaca que ocorreu na região durante a terça-feira (29) e madrugada seguinte. As ondas chegaram a quase quatro metros de altura.
Sendo assim, os trabalhos seguem para normalizar a situação, que deixou um rastro de areia, entulho e vegetação arrancada em trechos da praia e do calçadão.
Além disso, a Secretaria das Prefeituras Regionais (Sepref) e a Terra Santos iniciaram o reparo emergencial com tratores, pás mecânicas e caminhões para remover o material acumulado e liberar a faixa de areia e vias afetadas. Aliás, a operação deve continuar até que todo o trecho impactado esteja seguro para pedestres e veículos.
Prejuízos
Os maiores prejuízos foram registrados entre os canais 4 e 6. A força da maré provocou queda de muretas, abatimentos em calçadas, tombamento de lixeiras e bancos públicos. As frentes de zeladoria estão concentradas nos canais 4 e 5, além da região da Ponta da Praia. A operação de limpeza urbana realizada em diferentes regiões da Cidade conta com força-tarefa composta por 16 fiscais. Assim como, 192 ajudantes, 16 caminhões basculantes e uma pá carregadeira. Além desses 208 funcionários da Terra Santos, cerca de 120 profissionais da Sepref estão na força-tarefa.
A previsão é que os trabalhos completos de recuperação durem cerca de um mês.
Segundo a Defesa Civil, apesar do impacto visual e do acúmulo de lixo, não houve registro de feridos ou de grandes danos estruturais.
Estruturas danificadas
Desse modo, a Defesa Civil de Santos está apurando estragos nas estruturas da Orla (muretas, calçadas, bancos e demais equipamentos urbanos). Além disso, foram identificados danos nas calçadas na altura da Rua Oswaldo Cochrane (Embaré), na Avenida Bartholomeu de Gusmão próximo ao número 57, em frente ao número 74 (Aparecida), na altura da Fonte do Sapo, Centro Paula Souza e Rua Januário dos Santos. O Deck do Pescador também teve danos superficiais.
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