Funcionários que cuidam da manutenção dos bondes estão irritados com problemas internos na empresa. Foto: Arquivo/PMS
Nuvens carregadas estão em cima da CET – Santos.
A ponto de um funcionário com mais de 20 anos de atuação na empresa pediu demissão na última semana.
Um dos responsáveis pela implantação dos bondes na Cidade, o profissional não aguentou situações que têm se repetido na empresa.
Além da pressão, gritos e outras situações vexatórias, houve mudança na chefia da equipe de reforma e manutenção dos bondes.
Hoje o cargo tem à frente uma agente de trânsito, que está à frente da equipe de profissionais responsáveis pela atividades.
Não bastasse, com o aumento expressivo de assessores na empresa (vide aqui), boa parte com salários superiores a R$ 10 mil, a ação agora é cortar horas extras, no caso para os servidores da casa.
Ou seja, a empresa vê o crescimento exponencial de assessores de diretoria.
Por sua vez, os funcionários vêem seus salários com cortes nas horas extras, apesar da demanda crescente.
A situação é tão complexa que o prefeito Rogério Santos chamou este profissional ao seu gabinete com o objetivo de demovê-lo do pedido de demissão.
Assim, ele deve ser encaminhado para outra pasta atuando em relação aos bondes, cuja garagem fica no Valongo.
Além da questão do futuro Museu Ferroviário, que funcionará atrás da sede da Secretaria de Turismo, em terreno vizinho.
Não se descarta, aliás, a possibilidade até de uma greve na circulação dos bondes neste final de semana em protesto à situação dos funcionários que atuam no setor de manutenção dos bondes.
A conferir.
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