A ação também teve apoio da Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe). Dessa maneira, que forneceu equipamentos para que as bebidas encontradas nas fábricas clandestinas fossem testadas no local, indicando adulteração. O material apreendido será analisado agora para identificar se há presença de metanol.
Segundo a delegada que coordena a operação, Leslie Caran Petrus, as investigações se iniciaram a partir de um flagrante que ocorreu há cerca de 10 dias. Na ocasião, um dos maiores fornecedores de bebidas falsificadas do Brasil foi detido. “Ele vendia garrafas com rótulos, tampinhas intactas e lacres, praticamente impossível de identificar a falsificação. Depois, descobrimos quem adquiriu esses produtos e estamos indo atrás deles hoje”, explicou a policial.
Gabinete de crise contra contaminação por metanol
Além disso, para intensificar as ações contra a contaminação por metanol, o Governo de São Paulo instaurou um gabinete de crise no dia 30 de setembro.
Portanto, a força-tarefa do gabinete de crise é composta pelas secretarias da Saúde, Segurança Pública, Fazenda e Justiça. Assim como, também envolve a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Comunicação e as vigilâncias sanitárias municipais. Entre as ações coordenadas, está a interdição cautelar de estabelecimentos suspeitos de comercialização de bebidas fraudadas e o recolhimento de garrafas para perícia.