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Ao assumir a presidência pro tempore do MERCOSUL, nesta quinta-feira, 3 de julho, durante a 66ª Cúpula de Chefes de Estado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se comprometeu a dedicar esforços. Para que o bloco avance na consolidação de uma integração mais ambiciosa e efetiva.
“Vou me dedicar para que a gente possa avançar o máximo que pudermos. Para que o MERCOSUL se transforme num grande bloco econômico, político, cultural, científico e tecnológico”. Afirmou, ao frisar que a presidência brasileira dará continuidade e profundidade às declarações adotadas durante o encontro em Buenos Aires.
Uma das prioridades já verbalizada pelo presidente é conduzir as tratativas para concluir os acordos entre o MERCOSUL e a União Europeia e entre o bloco sul-americano e a EFTA, integrada por Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein. “Estou confiante de que, até o fim deste ano, assinaremos os acordos com a União Europeia e com a EFTA, criando uma das maiores áreas de livre comércio do mundo”.
Compromisso
Dessa maneira, Lula reconheceu os desafios apontados pelos demais chefes de Estado ao longo da reunião, especialmente em relação à lentidão em processos decisórios do bloco. “Ouvi com atenção as angústias que cada presidente colocou nas suas falas: a falta de rapidez nas decisões, a demora para executar o que muitas vezes já foi acordado. Quero me comprometer com cada um de vocês. Prometo que vou fazer a minha parte”. Declarou.
Integração
O Mercado Comum do Sul (MERCOSUL) se consolida como um dos maiores mecanismos de integração regional do mundo. Portanto, além de fomentar a paz e a cooperação entre os países, o bloco viabiliza benefícios práticos. Como a livre circulação de pessoas, reconhecimento de direitos previdenciários e alinhamento de normas comerciais e sanitárias.
Balanço comercial
De janeiro a maio de 2025, o intercâmbio entre os países do MERCOSUL foi de US$ 17,5 bilhões. As exportações brasileiras alcançaram US$ 10,2 bilhões e as importações, US$ 7,2 bilhões, superávit de US$ 3 bilhões. A pauta de importações brasileiras é baseada, em grande parte, em veículos automotores para transporte de mercadorias e de passageiros, trigo e centeio não moídos e energia elétrica. O Brasil exporta majoritariamente para o MERCOSUL veículos de passageiros e mercadorias, produtos da indústria de transformação e minério de ferro.