Sucesso na Netflix, a série ficcional de ação baseada em crimes reais DNA do Crime estreou a segunda temporada no início de junho.
E carimbou seu sucesso.
Afinal, a série está no Top 10 Global entre as que não são de língua inglesa na Netflix.
Além disso, ultrapassou 2,1 milhões de visualizações e mais de 14 milhões de horas assistidas.
Assim, o expressivo resultado puxou a 1ª temporada de volta ao ranking – muitos querem revê-la ou vê-la pela primeira vez.
No Brasil, ficou no Top 1 entre as mais vistas – assim como em países como Paraguai, Uruguai, Portugal e Nigéria.
No entanto, algumas imagens chamam a atenção e não passam despercebidas.
Mas o que ela tem em relação ao município de Santos, no litoral paulista?
Inclusive no trailer de apresentação da segunda temporada uma imagem da Praça Mauá aparece.
Outras cidades, como Foz do Iguaçu, São Miguel do Iguaçu, Mogi Mirim, também viram cenários da segunda temporada.
Santos
Afinal, DNA do Crime, que envolve uma quadrilha que assalta bancos e seguradoras, está em alta assim como Santos como cidade cenário para produções audiovisuais.
Em um dos episódios, o Palácio José Bonifácio e a Praça Mauá, no Centro Histórico, reproduziram o ambiente de um assalto a banco na cidade de Araçatuba, interior paulista.
As cenas foram gravadas em agosto do ano passado.
Além das filmagens na Praça Mauá e entorno, houve captação de imagens na Rua General Câmara, entre as ruas Itororó e Praça Ruy Barbosa.
Assim como Rua Cidade de Toledo e Riachuelo, além das ruas Dom Pedro II e XV de Novembro – com closes em imóveis históricos .
A escolha dos espaços históricos de Santos feita pela produção do drama não surpreende.
O edifício histórico que abriga a Prefeitura, na bela Praça Mauá, foi construído em 1937 e inaugurado em 1939, sendo um dos poucos de São Paulo que preservam sua estrutura e decoração originais.
Isso salta aos olhos dos profissionais de fotografia, vídeo e efeitos visuais, por exemplo.
Da mesma forma, diversos outros locais no Centro Histórico, no Porto de Santos, na orla da praia e na região continental são frequentemente escolhidos como cenários.
Dia do Cinema
E nesta quinta-feira (19), Dia do Cinema, nada melhor do que mostrar como e porquê Santos se transformou em uma referência nacional e internacional como cidade cenário.
Começando por sua vocação natural pela proximidade com a capital paulista, ao abrigar o maior porto da América Latina, o maior jardim de orla de praia do mundo, construções da época do Império e do auge do ciclo do café em excelente estado de conservação.
Além de contar com o Santos Futebol Clube, de tanta tradição e casa do maior jogador de futebol de todos os tempos, o Rei Pelé.
20 anos da Santos Film Comission
Porém, tudo isso não seria suficiente sem esforço para atrair as produções audiovisuais.
E é justamente em 2025 que comemoramos os 20 anos da Santos Film Comission, criada pela Prefeitura de Santos para dar suporte à indústria, sendo uma das pioneiras no Brasil e seguindo o exemplo das grandes cidades do mundo.
Mais do que divulgar e valorizar a cidade, as filmagens movimentam a economia e geram empregos nos mais diversos setores.
“O audiovisual é uma das bases da economia criativa, e eu vejo a economia criativa como uma das formas de mudar, transformar a vida das pessoas. É necessário, cada vez mais, encararmos o cinema como indústria”, afirmou o prefeito Rogério Santos.
Mais de mil produções
A Santos Film Commission atua promovendo a cidade pelo mundo e como uma facilitadora para dar suporte técnico e logístico à indústria cinematográfica, oferecendo estrutura tanto para as grandes produções, quanto para os projetos regionais.
E nada melhor que os números para expressar o seu trabalho.
Santos já foi Rio de Janeiro, Maranhão, Índia, Itália e muitos outros lugares.
Em 2024, por exemplo, foi gravado um comercial para a Brahma com o cantor Léo Santana ao lado da Alfandega, como se estivesse em Salvador.
Desde sua criação são mais de mil produções na Cidade, sendo 284 filmes publicitários, 42 longas metragens, 76 produções contempladas por leis de incentivo à cultura, como o Facult, Proac, Aldir Blanc e Lei Paulo Gustavo, 68 vídeos clipes, 63 documentários, 24 séries sete novelas.
O “boom” foi em 2007 com a gravação de diversas novelas e minisséries da Globo.
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