A otimização da infraestrutura de acesso ao Porto de Santos e à cidade é uma pauta urgente e vital para o desenvolvimento econômico da região.
Durante o Congresso Nacional Portuário ocorrido em Santos, no litoral paulista, nos últimos dias 5 e 6, o secretário de Assuntos Portuários e Emprego, Bruno Orlandi, detalhou algumas ações e tratativas em andamento para garantir a fluidez logística e a segurança viária.
Além disso, destacou a colaboração entre diferentes esferas de governo e a iniciativa privada.
Um dos destaques abordados pelo titular da pasta foi a recente autorização para a construção de um viaduto de retorno da Alemoa, uma parceria entre a Ecovias e a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp).
Na visão do secretário, este projeto é crucial para uma região que possui apenas uma única entrada e saída.
Aliás, tal cenário já demonstrou sua vulnerabilidade em incidentes passados, como o incêndio da Ultracargo, em 2015.
O viaduto impactará positivamente não apenas o sistema Anchieta-Imigrantes, mas também milhares de trabalhadores, empresários e escoamento de cargas que entram e saem todos os dias do Porto de Santos.
Considerando o crescimento exponencial do complexo portuário santista, bem como o anúncio da nova ligação Planalto-Baixada, o secretário enfatizou que será necessário um novo acesso ao Porto de Santos, que possibilite, inclusive, uma conexão ao Corredor de Exportação.
Articulação
Essa nova entrada está sendo viabilizada por meio de uma articulação entre Autoridade Portuária de Santos, Ecovias, Artesp, Governo do Estado e Prefeitura de Santos, que tem participado ativamente de toda essa construção.
A proposta é criar uma nova via de entrada para o Porto.
Dessa forma, permitindo o acesso direto, aliviando a pressão sobre o acesso já existente e melhorando a fluidez viária na chegada a Santos.
Orlandi destacou, ainda, a importância do Tecon 10, o megaterminal de contêineres que será instalado no cais do Saboó.
Apesar da importância econômica desse empreendimento para o Município e para a geração de empregos, ele reiterou.
“A gente tem que ter um novo acesso ao Porto. Se não tiver esse investimento, a gente trava a entrada do Porto”.
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