Uma triste realidade merece uma atenção especial por parte das autoridades de saúde dos municípios e dos prefeitos em início de mandato ou reeleitos, especialmente na Baixada Santista.
Dados do Painel de Monitoramento da Mortalidade Infantil e Fetal , do Ministério da Saúde, revelam um aumento médio no total de mortes nas primeiras faixas etárias nos primeiros oito meses do ano passado em relação aos anos anteriores completos na região.
Por exemplo, até agosto de 2024, ocorreram 119 mortes de bebês e fetos nas nove cidades da Baixada Santista – uma morte infantil a cada três dias.
Santos e Guarujá, com 24 casos fatais cada, lideram nos primeiros meses do ano passado, seguidos por Praia Grande (20) e São Vicente (19).
Posteriormente, Cubatão (11), Bertioga (10), Mongaguá (6), Peruíbe (3) e Itanhaém (2).
Santos, por exemplo, mostra um crescimento preocupante.
Assim, foram 16 casos em 2020 (no início da pandemia), 22 casos em 2021 (término da pandemia), além de 24 em 2022. E 21 em 2023.
Já nos oito primeiros meses de 2024, 24 bebês/fetos morreram – média de 3/mês.
Portanto, com tendência de alta, pois ainda faltam quatro meses a serem complementados, conforme o painel.
Total de mortes infantis na Baixada Santista
Ano Total de mortes Média mensal
2020 166 13,84
2021 174 14,5
2022 173 14,42
2023 159 13,25
2024 (*) 119 14,87
Total 791 14,12
(*) Até agosto. Dados do Painel de Monitoramento da Mortalidade Infantil e Fetal – Ministério da Saúde
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